quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Abrindo-se para o universo de conhecimentos na Campus Party

Estive na coletiva de lançamento da Campus Party 2010 na semana passada. Foi interessante acompanhar a fala do Demi Getschko – uma das grandes figuras do Comite Gestor da Internet no Brasil, e uma figura chave nessa história. Aliás, é preciso reconhecer que a CP ocupa um papel importante de espaço de conversa e reflexão sobre as Redes Digitais no país. Como afirmou o Sérgio Amadeu naquele dia, quem quer aferir as tendências das Redes Digitais no Brasil precisa acompanhar a Campus Party.
Naquela manhã começou, para mim, o pedaço mais interessante do evento – o contato com pessoas com experiências muito variadas no que diz respeito ao uso das Redes. É a hora que a gente se dá conta que a internet é muito mais que o nosso mundinho particular, o nosso rol de contatos encastelado em sua similaridade, as nossas rotinas pouco ousadas e viciadas.
Valeu muito, de cara, conhecer o Anderson, coordenador da área de Simulação da Campus Party. Para começar, entendi que o pessoal da Simulação não se restringe à área de aviões: tem gente por lá que simula carro de corrida e submarinos, por exemplo. Ainda assim, se pensarmos só no potencial de aprendizagem presente nas atividades de simulação de vôo, já teremos uma relação respeitável de possibilidades a considerar. Uma delas – é o meu pedaço, não tem como eu não privilegiar – é a de reconstituição de batalhas aéreas históricas. Não há como participar de uma dessas batalhas sem cuidar bem de seus conhecimentos sobre geografia e história. Noções de metereologia, imagino, devem fazer parte do pacote. O conhecimento de física e matemática, com certeza, pode ajudar bastante: acelerar e desacelerar, os ângulos corretos para decolagem e aterrisagem, o consumo de combustível e as perspectivas de reabastecimentos, entre tantos outros exemplos.
Conversando com o Anderson, descobri que o membro mais jovem de seu esquadrão é um menino de 10 anos – a idade mínima era 12, mas ele insistiu tanto que o pessoal resolveu dar uma chance, e ficou evidente que ele merecia participar. Soube também que um outro membro do esquadrão é professor de português e fica em cima do pessoal na área de postagens de crônicas existente na página do esquadrão. Peraí, mas o pessoal que pratica simulação redige crônicas?
Se não houvesse mais nenhuma área na Campus Party, só acompanhar as atividades do pessoal da área de Simulação já seria um prato cheio para educadores que se interessem pelo uso de recursos digitais na educação.
Portanto, sapato confortável, bolsa leve e ouvidos e olhos bem abertos, pois as oportunidades de nos inspirar em coisas interessantes, na Campus Party, só requer tempo liberado para circular e fruir.

3 comentários:

  1. Opa Lilian,

    Na medida que o hardware for ficando mais barato cada vez mais as simulações irão se popularizar.

    Além de tudo que voce falou, tem o lado lúdico das coisas.

    Abs

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  2. Que os bons ventos soprem a favor da educação neste ano de 2010.
    Gostei muito desse espaço, bastante relevante.
    FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... aproveita a visita para desejar um bom final de semana.
    Saudações Florestais !

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  3. Beleza de relato Lilian!
    Daqui já estou babando... Imagine ver de perto! Espero nos encontrar por lá!
    Bjs,

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