sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Acessa na Escola visitando o Campus Party
Uma presença constante aqui no CP foram os alunos que participam do programa Acessa na Escola, da Secretaria da Educação do estado de São Paulo (SEE). São 300 por dia, que estão aqui tendo de sua capacitação como monitores nas salas de informática das escolas. Pelo que assisti, muito animada, no formato de um show de TV, com atividades para evidenciar situações que eles vivenciarão no seu cotidiano.
Para quem não sabe, a SEE resolveu investir em promover a maior utilização das salas, que agora estarão acessíveis aos alunos não só na hora dá aula.
Os alunos monitores, que passaram por um processo de seleção, ficarão responsáveis por receber os usuários, cadastrá-los no sistema, cuidar do cumprimento das normas da sala, acionar o apoio técnico (externo) em caso de problemas com os equipamentos.
As salas estão sendo reformadas, possuem entre 15 e 24 máquinas, e um sistema específico para o gerenciamento do uso. Em caso de agendamento, as atividades curriculares são prioritárias.
Conversei com Elaine Lima,responsável da FDE pelo programa. Ela conta que os professores estão recebendo bem a novidade, pois isso facilita seu trabalho, uma vez que há maior apoio técnico e de gestão do acesso. Também ouvi da professora Idalina, responsável pela oficina pedagógica de uma Diretoria de Ensino, que há estagiários universitários dando apoio a seu trabalho, o que permite uma maior proximidade aos professores. Ainda não foram relatados problemas de desrespeito aos monitores ou de maltrato dos equipamentos.
Foi bom saber que não há impedimento ao uso de Orkut ou Youtube durante os horários de acesso extra-aula, cabendo apenas o respeito à norma que veta conteúdos pornográficos e coisas afins. Durante as atividades curriculares, o professor pode solicitar a suspensão de sites específicos.
500 escolas da capital incorporaram essa proposta. O objetivo é cobrir todas as escolas de Ensino Médio até o final de 2010.
Achei excelente que a capacitação tenha ocorrido aqui no Campus Party. Além do conteúdo formal inerente ao show, os alunos puderam ver gente fascinada por temas diversos, investindo dias em atividades de robótica, de casemoding, de programação, etc. Extremamente instrutivo para quem vai se tornar um agente de inclusão digital
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